2018, y es todo muy claro: aun estamos en dictadura
la situacion es fragil como la vida misma
la regla basica del juego es que algunos ganan mientras todos perdemos
no somos libres, nadie es libre mientras se nos diga que tenemos que hacer y creer, mientras nos digan que opinar y que pensar
nuestro corazon ya late al revés, no tenemos deseos ni placer
los arboles quieren florecer, pero no pueden. el invierno perdura
Aún siguen torturando y desapareciendo a miles de personas, y nos parece raro que alguien se queje
inmersos en las doctrinas de normalizar la violencia, seguimos sin ver el problema: los machos dolidos hablan de hembrismo pero el genero oprimido no puede ser opresor
los arboles quieren florecer, pero no pueden, el invierno perdura
deberemos asi conformarnos y pensar que ellos han ganado
Ya no hay hoy
Tampoco hay mañanas
los niños mueren de hambre asesinados, a los abuelos le quitan los medicamentos y así son eliminados
los arboles quieren florecer, pero no pueden, el invierno perdura
nuestras relaciones se basan en el poder, nuestro amor suena a capitalismo


no podemos esconder todo el dolor que llevamos
un precipicio en el pecho
un mundo extremo nos pide posiciones extremas

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-Precipícios

2018, tudo é muito claro: ainda estamos em ditadura
a situação é frágil como a vida mesma
a regra básica do jogo é que alguns ganham enquanto todos perdemos
não somos livres, ninguém é livre enquanto nos digam o que temos que fazer e acreditar, enquanto nos digam o que opinar e o que pensar
nosso coração já bate do avesso, não temos desejos nem prazer
as árvores querem florecer, mas não podem. o inverno perdura
ainda continuam torturando e desaparecendo a milhares de pessoas, e achamos estranho que alguém reclame
imersos nas doutrinas de normalizar a violência, continuamos sem ver o problema: os machos doloridos falam do "femismo" mas o gênero oprimido não pode ser opressor.
as árvores querem florecer, mas não podem, o inverno perdura
devemos conformarnos e pensar que eles ganharam
já não há hoje
tampouco há amanhãs
as crianças morrem de fome assassinadas, aos avós perdem os remédios e assim são eliminados
as árvores querem florecer, mas não podem, o inverno perdura
nossas relações se baseiam no poder, nosso amor soa a capitalismo

não podemos esconder toda a dor que levamos
um precipício no peito
um mundo extremo nos pede posições extremas

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-Precipicies
2018, everything so clear, we´re still in dictatorship
Situation is fragil, like life itself
The basic rule of the game is some of them win while we all loose
We´re not free. Nobody is free while we´re told what to do, what to believe, while they tell us what to say, to think.
Our heart beats backwards now, we have no desire, no pleasure
trees want to flourish but they can´t. Winter endures.
They still torture and disappear thousands of people, and we find it weird when someone complains, immersed in the doctrins of normalizing violence, we continue without seeing the problem: Hurt males speak of hembrism, but the oppressed gender cannot be the oppressor.
Trees want to flourish but they can´t. Winter endures.
We will conform and believe they´ve won.
There is no more today, neither tomorrow
Hunger kills children, the elder are withdrawn of their medicines and so they´re eliminated
Trees want to flourish, but they can´t. Winter endures. Our relations are based in power, our love sounds like capitalism

We cannot hide all the pain we carry
A precipice on our chest
An extreme world demands extreme standings